HTML5
No início de 2008 o W3C – consórcio de empresas de tecnologia para levar a Web ao seu máximo potencial – anunciou a primeira especificação do HTML5[1]. O HTML (Hypertext Markup Language), que é responsável por organizar e formatar as páginas que visitamos na internet, está em sua versão 4.0.1 e continua evoluindo. Após cinco anos de trabalho, esta ainda é apenas uma versão de testes do HTML5, enquanto a versão final está prometida para 2012. Foram feitas grandes alterações, que incluem:
- novas API’s, entre elas uma para desenvolvimento de gráficos bidimensionais,
- controle embutido de conteúdo multimídia,
- aprimoramento do uso off-line,
- melhoria na depuração de erros,
entre outros avanços.
Esta evolução da linguagem padrão para web pode eliminar a necessidade de plug-ins para aplicações multimídia em navegadores. Diversos críticos consideram a tecnologia como um forte concorrente ao Flash, da Adobe, ao Silverlight, da Microsoft, e ao recente JavaFX, da Sun (Oracle). Recentemente, Shantanu Narayen, diretor executivo da Adobe, disse que o Flash não iria perder mercado, porém a versão 5 do HTML já está sendo chamada de “Flash-killer”[2]. Estas tecnologias precisarão se adaptar rapidamente para conseguir manter-se no mercado, tão populares quanto hoje. Na avaliação do co-diretor de ferramentas da Mozilla, Ben Galbraith, as tecnologias viabilizadas pelo HTML5 como o Canvas para desenhos 2D e o armazenamento de conteúdos no desktop, permitirão que “usemos mais o browser do que nunca”.
Após dez anos sem atualizações, a forma como se escreve páginas na Internet passa por uma boa transformação. O HTML5 oferece uma experiência web totalmente diferente para usuários e embora exista um longo caminho para ser finalizado, muitos navegadores importantes, com exceção do Internet Explorer 8 (apesar de já ter sido garantido no futuro Internet Explorer 9), como o Opera, Google Chrome, Safari 4 e o Firefox 3.6 já implementaram grandes partes da linguagem, incluindo tags de vídeo e suporte à tecnologia Canvas.
Com a evolução da linguagem, os navegadores passam da categoria “mostradores de páginas” para um renderizador de "web software".
Referências
[editar] Bibliografia
- IDG NOW - Google diz que a Web é o novo modelo de programação
- IDG NOW - HTML 5: conheça a linguagem que vai revolucionar sua navegação na web